4 Capitulo 25

-Rober? – Olhei assustada. Foi pro pau, pensei.

-Daniela Meu Deus. –Ele me olhou incredulo, e eu o-abracei.

-Saudade. –Meus olhos molharam. Rober tinha se tornado um grande amigo quando eu namorava com Luan, ele me ajudou muito a enfrentar toda barra que tive com o acidente de meu pai.

-Meu Deus você ta linda. –Ele disse quando soltamos do abraço. –Se o Luan..

-Por favor, não conta que estou aqui. –Pedi.

-Com você quiser.

-Você me viu aqui, foi? –Sorri pegando em suas mãos.

-Na verdade, ia te chamar pra ser a nega. –Erqueu a sonbracelha. Rimos.

-Sem chances. –Disse.

-Aneim, vou ter que procurar outra. –Fez cara de cachorro que caiu da mudança.

-Pega uma fã. –Disse.

-Bem que podia ser você, Luan ia morrer.

-Melhor não. –Sorri amarelo. –Quer ajuda para encontrar uma?

-Pode ficar aqui mesmo, vai que o Luan te vê, ele já tá put* da vida com você.

-COMIGO? –Gritei.

-É .. Olha cara, quem e esse marmanjo. –Imitou o Luan falando quando estava com ciumes, bateu uma saudade.

-É, o marmanjo e meu amigo, gay e gay.

-Serio? –Gargalhou. – Você tá morando aqui?

-E ... sim. –Sorri.

-Tenho que ir agora, tchau, vou muito bom rever você. –Me abraçou.

-Digo o mesmo. –Sorri e ele se foi.

_

-Quem é o bofe. –Carlos chegou por trás.

-Secretario do Luan. –Disse olhando para o palco que a ´´ nega ´´ tinha acabo de dançar.

-Meu Deus, e se ele contar?

-Ele não vai. –Disse. –Vamos embora? Já deu por hoje.

-Só mas um pouco. –Ele disse fazendo bico.

-Tá, vou pegar uma bebida. –Disse.

-Vai lá gata. – Sai para pegar uma bebida forte, tinha que ser algo forte. Ah fila estava enorme tive que esperar, ouvi Luan se despedir e agora a boate tocara diversas musicas para diversão do povo. Logo chegou minha vez, peguei minha bebida e fui procurar Carlos, quando olho uma movimentação diferente na entrada do camarote.

Narrado por Luan.

-Luan vamos um pouco pro camarote? –Rober me chamou.

-Não cara, tô cansado. –Disse me jogando no sofá do camarim depois que o show tinha acabo, o show foi top, ia ficar no meu coração para sempre.

-Nossa Luan, ta ficando venho?

-Tô cansado. –Disse mexendo no celular.

-Tem cada muié top no camarote, fui lá escolher a nega, ela ia ser uma top das tops, só que ela não quis.

-Uai, porque? –Perguntei.

-Não sei cara, ela ta com um vestido preto, colado, é de matar qualquer um.

-Nossa. Vou cara, será que tem como eu pelo menos tomar um banho?

-Tem toalha no banheiro. –Ele disse e eu fui.

Narrador por Rober.

Tinha achado Daniela no camarote, conversei com ela um pouco, e com todo respeito ela tava ‘’ gostosa ‘’ o que era aquilo? Será que aquela menina fragil que o Luan machucou aprendeu com a vida e se tornou uma mulher madura e determinada? Quer dizer, determinada ela sempre foi. Convenci Luan a ir para o camarote comigo, ele só pediu para tomar um banho e foi.

Narrado por Luan.

Tomei um banho gelado, estava calor. Quando sai coloquei uma calça saruel preta estilo aquela que fui no programa da xuxa, uma camisa azul, calcei meu tênis e arrumei o cabelo. Sai encontrando Rober na porta do camarim, fomos para o camarote, quando chegamos na entrada tinha muita muié gata, deu um pouco de confusão na entrada, só que deboa. Comprimentei um pessoa da equipe que estava ali e ficamos juntos em uma roda, Rober saiu avisando que iria buscar uma bebida para nós, fiquei olhando o movimento e procurando a guria de vestido preto, só que o problema é que avia varias :x Esperei e logo Rober chegou com um drink de ‘’blue lagoo’’ Tomei um gole da bebida e acabei gostando, o sabor era contagiante.

-Rober . – o-chamei.

-Fala cara.

-Cadê a menina do vestido? –Perguntei.

-Huum, safadinho. –Me zuou.

-Fala logo.

-Ali. –Apontou com a cabeça.

-Aquela de cabelo preto? –Perguntei.

-Isso.

-Vou lá. –Disse.

-Vai na fé. – O olhei e sai, recuei quando vi que um cara tinha chegado perto dele, até parece que já tinha visto ele antes, só que o cara parecia gay kkk’ Fiquei olhando para pista esperando o cara sai e logo ele se foi e eu cheguei na moça.

-Oi. –Disse ela se virou, esguasguei com a bebida, era Daniela, ela me olhada assustada e saiu correndo, e eu fui atrás. –Ei . –Disse puxando seu braço.

-Me solta. –Ela me olhou com raiva.

-Não.

-Me solta Luan. –Ela disse tentando se soltar.

-Não solta Daniela, então é aqui que você se escondeu de mim? –Perguntei.

-Me solta. –Vi seus olhos molharem. –Que odio Luan, me solta agora.

-Eu esperei 1 ano e 2 meses pra pode falar com você, ou apenas te achar.

-Eu não tenho nada pra falar com você. –Nós estavamos no meio do camarote, praticamente gritando.

-Bora sair daqui. –Ela não queria, eu tive que puxar ela com uma certa brutalidade. Passei por Rober que nós olhou assustado e vi pisquei. Agradeceria mas tarde. Puxei ela para o camarim e fechei a porta. Ela suspirou.

-Me deixa sair. –Ela pediu.

-Já disse que não, que coisa. –Disse indo pegar uma agua. –Fica a vontade. –Disse me sentando no sofá do camarim.

-Eu quero sair daqui. –Ela disse.

-Farga de ser criança.

-Não tô sendo criança, só não quero falar com você.

-Mais eu quero, tenho que me explicar.

-Explicar o que Luan. –Ela andava de um lado para o outro. – Você não tem nada que explica, você já tá até namorando. –Ela já chorava, aquilo cortou meu coração.

-Eu não tô namorando. –Disse e me levantei.

-Então, você não tá namorando com a Gislainne? –Perguntei irônica.

-Já disse que não.

-Você mente super bem. –Ela disse.

-Você também tá namorando, ué. –Disse já nervoso.

-Quem eu? –Riu. –Só que não, eu não sei mas o que é amar Luan, graças a uma pessoa.

-Vê se entende uma coisa. – Peguei em seus braços. –Eu não tô namorando, eu não te trai.

-Ah sim, era eu que tava com e Gislainne na cama.

-Cala a boca cara. –Disse.

-Não calo, sabe porque? Por que você foi o errado, foi você que me tra ...

-Cala a boca DANIELA. –Grite e a calei com um beijo, no começo ela não quis, só que depois se entregou, eu fui a empurrando para o sofá do camarim, até que caimos sem para o beijo, virei e coloquei ela por cima de mim. Era um beijo de amor, saudade e desculpa!