-Daniela? –Luan me olhou assutado. Já chorava. – Calma, não
é nada disso que vo..
-Você está pensando, né? Todos falam a mesma coisa. –Olhei
para Vadia e a reconheci. –Gislainne? –Perguntei.
-Perdeu querida. –Ela disse e riu por fim.
-Vadia. –Fui pra cima dela, só que Luan me segurou.
-PARA DANIELA. –Gritou comigo.
-PARA VOCÊ, O QUE VOCÊ FEZ COM A GENTE? O QUE EU TE FIZ PRA
MERECER ISSO. EU TE AMO CARA E VOCÊ FAZ ISSO. SÓ QUERO QUE ME DIGA O MOTIVO. EU
FALHEI? NÃO SOU BOA O BASTANTE PRA VOCÊ, QUE SABER ME ESQUECE, ESQUECE QUE EU
EXISTO OU QUE UM DIA EU EXISTE. –Não deixei que ele falasse nada e tirei minha
aliança do meu dedo e joguei nele.
-Daniela espera. –Segurou meu braço.
-Me esquece. –Pedi e sai dali correndo, chorando. Peguei o
elevador e me acalmei um pouco, comecei a passar mal. –Não posso passar mal
aqui. –Disse para mim mesma. –Calma filho, mamae vai cuidar de você. –Passei a
mão em minha barriga. O elevador abriu e sai, avistando um taxi, o-chamei com a
mão e ele parou, indiquei que fosse para o aeroporto e assim seguiu, não
aguentei e comecei a chorar lá dentro. Homem do taxi ficou calado, e logo
chegamos. Paguei e desci. Fui comprar uma passagem de volta para o RIO. Voo
seria só daqui uma hora, teria que esperar. Fui ate a lanchonete e pedi um suco
de laranja, teria que comer para não passar mal, pelo menos tinha apreendido um
pouco sobre mulheres gravidas, antes de trancar a faculdade de medicina, já
tinhamos chegado nessa parte. Prometi pra mim que não iria chorar pelo Luan, a
conciencia dele iria doer, ele ia sofrer por tudo que fez comigo. Esta
descidida, vou criar meu filho ou filha sozinha e segui minha vida. Vou para
Londres com meus pais e assim seguiria minha vida. Terminei meu suco e fui para
sala de espera, fuçei na bolsa ate achar meu celular e quando peguei tinha umas
100 ligações de Luan. Agora ele que fique com a biscate da Gislainne e me
esqueça.
Logo chamou o voo para o Rio de Janeiro. Cheguei peguei um
taxi e fui para casa.
-Mae. –Gritei.
-Daniela? –Meu pai apareceu.
-Pai, minha passagem para Londres está comprada? –Perguntei.
-Sim, por que?
-Estou de mudança.
-Como assim? Voc.. Luan? Não aceitou?
-Peguei ele na cama com outra. –Disse me deitando no sofá.
-QUE? Eu mato esse menino. – Meu pai disse nervosa.
-Pra que mesmo? –Perguntei. –Isso só mostra como eu sou
burra.
-Não fala assim, ele que esta errado. –Meu pai disse.
-Eu não sei o que eu fiz.
–Chorei.
-Você não fez nada, ele que eu burro, e sobre o bebe?
–Perguntou.
-Não contei, não vou contar. –Respondi.
-Como asism filha? –Minha mãe disse entrando na sala, contei
toda a historia, ela ficou pasma.
-Vou cuidar do meu filho sozinha. –Disse.
-E quando ele cresce, vai querer saber do pai. –Mamae disse.
-Quando ele cresce, nós vê. –Respondi. –Vou subir, tenho
malas para fazer. –Disse e subi. Subi e fui fazer minhas malas, fiquei quase 1
hora e meia arrumando tudo, aproveitei e tirei umas roupas que não usava para
doar. Empregada de casa sempre pedia e então fiz. Terminei, tomei um banho vesti uma roupa leve
e fui mexer no pc, queria fazer uma coisa que não me deixasse lembrar aquela
cena. Entrei e chamei Lala no Skype,
contei toda historia pra ela, choramos, pois iria embora. Disse que sempre ia
visita-la, Então vi que Luan entrou e me chamou.
´´Daniela, fala comigo.´´
´´Esquece que eu existo´´
´´Nós temos que conversar´´
´´Não tenho nada que conversar com você, tchau´´-Sai do
Skype, e fui jantar, acabou que coloquei tudo para fora outra vez. Fui dormir
mal, muito mal.
Narrado por Luan.
-Droga, Droga, Droga. –Joguei meu celular longe.
-Não conseguiu cara? –Perguntou Rober entrando no quarto.
-Ela não atende minhas ligações, e o celular dela esta dando
fora de area agora. –Me sentei na cama apoiando a cabeça com as mãos. –Eu sou
burro cara.
-Calma Luan.
-CALMA COM O QUE TESTA. –Disse nervoso. –Desculpa, não
deveria descontar em você.
-Tem razão. E que você e burro e outra razão. Suas fãs amam
a Dani como nunca amaram nenhuma de suas namoradas.
-Agora acabou. –Comecei a chorar.
-É cara, vai ter que correr atrás. Vou pro meu quarto, fica
bem.
-Vai lá. –Fui e fechei a porta, tentei ligar novamente para
Dani, sem sucesso. Duro, duro, duro isso que eu me denominava. Idiota, que
traiu a mulher da sua vida. Aquela que esteve comigo esse tempo todo, aquela
que me apoiou, aquela que me amava antes mesmo de tudo. Gislainne, ficou me
enchendo falando para não se preocupar com ela, e eu acabei perdendo a cabeça e
mandado ela embora da minha vida, uma coisa que deveria ter feito a muito
tempo. Eu podia ir atrás dela só daqui dois dias, esperaria a poeira abaixar
para que possamos conversar melhor e colocar as coisas no lugar.
Dois dias depois.
-Cara sera que ninguém vai me reconhecer? – Perguntei para
Rober dentro da van.
-Ai Luan, quantas vezes foi já foi lá?
-É diferente testa. –Disse nervosa pra cara@%*
-Tem nada de diferente, ué.
-Tem sim pô, eu sempre chegava lá com ela, então o pessoal
nunca me via.
-Relaxa Luan, ta muito nervoso.
-Relaxei. –Chegamos na
porta do seu condominio., desci da van e fui ate a portaria fala com o cara que
ficava lá. – Boa tarde.
-Boa tarde, no que posso ajudar? –Perguntou.
-Queria falar com a Daniela Matos.
-Daniela, Daniela. –Pensou. –Ela não mora mais aqui.
-COMO ASSIM? –Gritei.
-Calma pô. –Rober chegou atrás de mim.
-Ela se mudou faz dois dias. –O Homem disse e meu mundo
desabou.
4 comentários:
*o* , coooooontinua!
maaaaaaaaaaaaaaaaais
Gaaaaaaaaaaaaaaaaaaba vadia posta :@
queeeeeeeeeeeeero mais
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